Quem foi criança na década de 80 e 90 sabe muito bem que as brincadeiras eram muito diferentes das brincadeiras atuais. Quem se divertiu nessa época, brincava na rua de pique - esconde, Hoje Não, de bola e também de jogos de tabuleiro. Os jogos de tabuleiro eram sensação e quase todos tinha pelo menos um em casa. Era uma forma de interagir com os amigos, pois até então não existia internet e muito menos rede social.

A maioria das pessoas conhece os jogos Perfil, Imagem e Ação, Detetive, War, entre outros. Acredito que o mais popular até os dias atuais seja o jogo Banco Imobiliário. Pra quem não sabe ele foi baseado no jogo Monopoly sucesso de vendas no mundo inteiro. No jogo, você percorre o tabuleiro passando por diversos pontos turísticos onde tem a possibilidade de comprá-los e cobrar uma taxa de quem passar por ele. A manha era adquirir o Morumbi e encher de casinha nele, quem passasse por ele perdia até a alma pra pagar a taxa cobrada. Muitos também davam uma de espertinho, mão-leve, trombadinha, enfim, acabava trapaceando nos dados e nas notinhas do banco - “O mundo é dos mais espertos”, “Bobeou dançou” .

Pensando nisso, a grande novidade dessa nova versão do Monopoly é que conta com essa torre vermelha no centro do tabuleiro, que funciona via controle infravermelho, que é uma espécie de “banco eletrônico”, rolando os dados e contando o dinheiro dos jogadores, garantindo assim que as “pequenas pilantragens” que a gente fazia com nossos amigos não aconteçam mais (http://www.techtudo.com.br).

Os engenheiros estão ficando espertos, só faltam arrumar uma maneira de evitar que seu amigo ligue pra alguém no meio do jogo Perfil pra perguntar qual o nome do cantor do Trem das Onze – “Adorivan? Adorzivan? Dorirã?”. Ou melhor, evitar que seus amigos troquem as cartas no jogo UNO, fazendo com que você não ganhe.

By: Marcelo Peixoto